domingo, 26 de agosto de 2012

Não quero esconder mas o segredo deve continuar guardado!

Escondo mas não gostam
Não gostam mas escondo
Se descobrem têm desgosto
Ficam desgostosos com as peças que vão pondo
Actividades que eu cometo
Na parte de fora do que não está dentro
Das linhas daquele soneto
Do qual fazem de mim o centro
Durmo sobre o assunto
Represento não fazer o ato realizado
O deixar parece ser o astuto
Mas o que faço não pode ser parado
Iludem-se com a minha cara santa
Na qual as imperfeições
Deixam no ar
Suposições as quais o santo não canta
Pelo facto de se acobardar
A chama arde quente e vil
Mas verdadeira e apaixonante
Certamente cai no final
No remoinho do tal segredo arrepiante

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