quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mental disfunction and Fernando Pessoa

Digamos que aqui a vida do charles português não tem muito que se lhe diga. Vá-se lá saber porque raio é que este idiota de meia tigela se lembrou de começar a expressar-se e a reflectir as suas dores que nada têm a ver com dor e os seus sarcasmos matinas e repentinos numa página da tão vasta internet. Digamos apenas que o gajo é chalado dos cornos. 
Digamos que encontrou alguém que o surpreendeu de uma maneira muito esquisita.
Não. Não encontrei o amor da minha vida. Não tenho planos para isso. Mas encontrei um Fernando Pessoa. Esse grandessíssimo deprimente, solitário, tristonho que me dá a volta dos miolos. 
Sim, tive teste sobre a sua poesia de fragmentação do eu, e muita angustia existencial hoje. Aquilo moeu-me a cabeça toda. (Para que conste tive 17 a português no ano passado). é que meti palha, palha, palha e mais palha para não parecer muito mal e não deixar as perguntas da interpretação vazias. Isso seria muito mau, presumo.
A minha teoria é a seguinte: Ninguém compreende o Pessoa porque ele tinha uma valente disfunção mental. E agora, eu que leve com as interpretações de poemas que ninguém percebe.

Preservem as vossas mentes funcionais!

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