segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Marina and the diamonds

Esta gaja com a voz perfeita que tem, não sei como não tem sucesso. Aqui estão alguma das frases que mais me fascinam das letras dela:
 "you do anything for the dime, you're looking for the golden lie" (fazes qualquer coisa pela esmola, procuras a mentira dourada)
" your mind is just like mine, all filled up with things benign" ( a tua mente é exactamente como a minha, cheia de coisas benignas)
" better be hated than loved for something you're not"
" you are so magnetic, you pick up all the pins"
" you're vulnerable, you're not a robot"
"Maybe it is all a test, cause I feel like i'm the worst so I always act like I'm the best"
"If you're not careful, your possessions will possess you"
"And when the time comes along and the lights run out I know a light will burn when they blow me out!"
"Ready to be let down now I´m heading for the meltdown"


Vejam por voçês proprios! 
Ide ao youtube: MARINA AND THE DIAMONDS: é a primeira vista!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ninguem (cont.)

Ninguem... que me acuda, que me possa dizer o que se passa, o que aconteceu, para desemaranhar os emaranhados que se formam na minha cabeça. Está tudo mudado. Está muito mais quente. As nuvens outrora brancas agora são pretas contrastando com o vermelho do céu. Uma memória estranha vem-me à cabeça. Nunca pensei que... É... Não pode ser... Lembro-me de estar com alguém e ver uma coisa esquisita no céu. Tinha uma forma estranha: meio triângulo meio circunferência, meio quadrado, um complexo de várias figuras geométricas que estava a cair do alto mesmo por cima das nossas cabeças. Começamos a correr feitos doidos pela aldeia, descemos o café, passamos o cruzeiro e a pedreira e agora encontravamo-nos a correr no meio do monte. As árvores eram verdes, até que a pessoa que estava comigo caiu. Eu parei ao lado dela para a levantar mas essa pessoa não quis e mandou-me correr. Eu fiquei na duvida: salvo-a ou fujo, como ela me está a pedir. Eu fugi. De repente, olho para trás e vejo uma estranha criatura a correr atrás de mim. A única coisa que me vem à cabeça é que era muito parecida com a pessoa caída que foi morta por aquela criatura. O meu instinto chamou pela minha capacidade racional e ambas decidiram-se a fazer-me correr, fugir. À minha frente, vê-se uma multidão que se vira para mim e correr em direcção a mim. Havia mais daquelas criaturas esquisitas a trás deles. Estávamos todos encurralados num ponto da estrada onde atrás se encontrava um abismo para um vale. Pressionavam todos para esse ponto onde mais nada podia acontecer de imprevisível. Eu caio... Voltei ao real. Olho à minha volta, procurando esses locais que vi na memória. Podem me dar as respostas que preciso...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ninguém...

A televisão não liga. O radio avariou. Não sei o que se passa no mundo. As revistas estão cheias de paginas brancas. Os jornais não são mais que desenhos inantigíveis que alguém fez à pressa. Estou sozinho em casa. Como em todas as manhas. Um manha normal. Saio de casa. O sol aparece e ilumina a minha pele que parece perfeita. dou um passo e sinto a terra debaixo dos meus pés. Sinto-me bem. Estranhamente bem. caminho em direcção à paragem do autocarro. Não vejo ninguém. A aldeia é um local inóspito. Não há um sinal de vida. Grito por nomes que apareceram agora à minha cabeça. Não sei de onde esses nomes vieram. não obtenho resposta. Ainda ontem consegui colocar o meu primeiro artigo de opinião no JN e agora vejo-.me ao espelho. Tenho barba. Ontem tinha 16 anos. O quê? Que se passa. Talvez não passe de um sonho. Vou até À Capital Europeia da Cultura. Não há sinais de cultura nem de vida. Nem sequer há cidade. Simplesmente uma floresta cheia de árvores. A realidade torna-se confusa. Ainda ontem, cantei no meio da Oliveira para milhares de pessoas que me adoraram e hoje a Oliveira não existe. Não há simplesmente ninguém. Ninguém...

domingo, 22 de janeiro de 2012

Nao há titulo possivel

Fiz tudo o que queriam, não agradecem e dizem que não fiz nada
Toda a gente atingiu os seus objectivos e eu? sou o boi que se perdeu da manada
Tudo à minha volta parece se preocupar
Mas de tudo o que se preocupa nada me consegue arranjar
Aquilo que preciso, aquilo que necessito
Esta voz na cabeça, com ela repito
Aquilo que quero ser, aquilo que quero ouvir
Uma voz dentro diz que não vou consentir
Penso mais uma vez nela 
Não sei que é feito dela
Nunca me tocou, nunca me beijou os lábios
Nunca me ouviu, nunca partilhou os momentos raros
Nunca me olhou, não preencheu os meus enredos
Nunca me viu chorar, não conhece os meus medos
Nem sei quem ela é
O cabeçalho tornou-se rodapé
Estou enclausurado na prisão que eu próprio criei
Nado no lago em que eu próprio me afoguei
Ela não tem cara, na minha mente vagueia
Não sei se sente ou chora, nem sei se é sereia.
Os meus olhos brilham, reflexo das estrelas
Não sinto os apertos . Memorias, estou a remoer-las.
Sentado na escuridão à espera que alguém me encontre
Escondida na luz , alguma coisa se esconde
De vida que tem, daquilo que sofre
Dos comentários blasfémicos, do dinheiro do cofre
Que nunca vai ter, que nunca vai tocar
Sentado na chuva, que começa a pingar
Sem casa e sem rumo, essa pessoa divinal
Com tanto amor, só consegue pensar num final
Para a sua triste vida, que se encontra estagnada
Entre uma praça cheia de pessoas e uma rua cheia de nada
A agua molha-o da cabeça aos pés, a ausência de calor envolve-o
O carinho de ninguém aquece-o e o calor do gelo revolve-o
Devolvem-se as cartas, devolve-se o amor
A uma coisa superficial que não consegue produzir dor
Ignoram o pobre indefeso e o mal eles perseguem
Dizem tudo o que lhes vem à cabeça e nunca medem
As consequências das palavras que nunca disseram
Que lhes pairavam na mente e nunca se detiveram
Para lhe dar uma mão, uma caricia, um olá
Era a única que precisavam de fazer não tinham de passar para o lado de lá
Se justiça não é feita, justiça não se faz
Para aqueles que sofrem mesmo mas par quem lhe satisfaz
A minha cabeça grita, quer explodir.
As palavras são barulhentas, não consigo dormir
Ninguem faz nada, ninguém quer saber
O pobre coitado vai ser infeliz até morrer
Nem a festa nem a alegria lhes tiram a ocasião
De dar ao homem um simples pedaço de pão
Mas um dia há-de chegar a eles o juízo 
Quando lhes tocar a eles não se vai ouvir um sorriso
O coitado vai viver e vai ser feliz
Aqueles que viveram nunca mais vão ouvir a palavra "rubis"
Sentado no escuro, a ver e ouvir
Ficou tudo claro e tudo se dispôs a sair.

domingo, 15 de janeiro de 2012

SEM QUERER. NÃO QUERES. COMPREENDO. NÃO SEI. SABES...

Sem querer sinto que magoo os sentimentos de alguém. 
Sem querer alguém deixa cair uma lágrima devido à minha pessoas. 
Sem querer o mundo roda pelo sentido contrario porque eu fiz asneira.
Sem querer nada do que eu digo é uma afirmação verdadeira.
Não queres ver-me.
Não queres saber de mim.
Não queres que eu volte a aparecer a tua frente.
Não queres saber daquele presente.
Compreendo o facto de não quereres saber de mim.
Compreendo que o que te fiz foi um erro.
Compreendo que este erro custou-te e foi um fardo.
Compreendo que eu fui o estúpido retardado.
Não sei como voltar atrás.
Não sei construir uma maquina do tempo
Não sei o que foi aquilo que tivemos.
Não sei como recordar o que supostamente vivemos.
Sabes que se pudesse voltava atrás.
Sabes que te amei, e disso não podes duvidar
Sabes que ainda me preocupo contigo
Sabes que, para sempre me podes ter como amigo.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Palavras soltas

Não me toques. Não quero.
Não me olhes. Desespero.
Encontro-me amarrado. A ti.
Viciado em tudo. Que vi!
Sento-me. Reflito.
Sinto-me. Reflexo.
De alguma coisa. Em concreto.
De bem. Secreto.
Recheio. Lembrete.
Memórias. Uma seta.
Vivo. Serpente.
Engloba. Minha mente.
Não quero. Mudar.
Morro. Voar.
Laranja. Preto.
Envolvem-me. Teto.
Naõ caias. Por favor.
Não quero. Amor.
Compreendo. Situação.
Naõ encontro. Razão.
Palavras. Idiotas.
Pernas. Tortas.
Ouço-te. Arrependido.
Orgulho. Vencido.
Lábios. Ressequidos.
Momentos. Vividos.
Planos. Abertos.
Projetos. Incompletos.
Não funciona. Acabo.
Coração. Roubado.
Pés. Infortunios.
Braços. Murmurios.
Muros. Pintados.
Pontos. Mudados.
Letras. Arrogantes.
Canetas. Falantes.
Vida. Fraca.
Corto-me. Com uma faca.
Enlouqueço. Internam-me.
Martirio. Suicidio.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Aquelas palavras

Acho que a guerra contra o terrorismo nao tem maneira de ser
É só uma artimanha para usares todas as tuas balas, acabares num canto para morrer
Quanto será que custa dares um tiro certeiro?
Com apenas três balas podes salvar o mundo inteiro.
11 de setembro, o que aconteceu realmente?
Foi o nevoeiro que não assentou ou a televisão é que mente?
Ainda há muitas coisas abafadas
Se achas que estão certas então para mim não estão erradas
O futuro do teu filho foi o primeiro a ter cortes no orçamento
A escola transformou-se em lixo, caiu sobre o pavimento
Mantêm-te no fundo, ensinam-te até ao topo
Chegas lá, eles fogem e tu ficas com pouco
Ligas a TV, é um monte de "O que é isto?"
Enquanto mudas de canal mais um programa para ti é revisto
É tudo assim, tudo tal e tal
"Casa dos Segredos", oh páh nem isso é real
Agora podemos dizer que se nunca ouvimos a culpa não é nossa
Mas nunca podemos dizer que um camelo só tem uma bossa
Por isso se já sabiamos, bem a mereciamos
Quando os outros morriam nós sentavamo-nos e riamos
O assassino não é o Islão só dizes porque és obrigado
Não estás a observar e 'tás a ficar sem legado.
Bancos rotos, de bom grado a dar um emprestimo hoje
Se nao pagas, amanha com a tua casa eles fogem
Queixas-te da loja de bebidas, porque andas a beber?
Enquanto bebes um shot, por causa de um vidro, outros dois estão a sofrer
O silêncio é pior que toda a violência
O medo é uma emoção tão fraca, não demonstra inocência
Com medo do que pensas de mim, até tenho medo de to dizer
Temos medo de tudo, até de deixar a verdade vencer
Tenho uma jaula em mim a trancar a minha garganta
Sei que há uma jaula em ti, nao te deixa fugir, prende-te a anca
Deixa-o sair, deixa-o gritar
O teu pensamento vai fugir e simplesmente vai-te guiar.
Para o mundo, para o universo, para as estrelas e tudo o resto.
Estas são as palavras que nunca disse pois nunca ninguém pensou:
"E se houvesse um homem com uma serra
será que isto teria chegado a este Estado de guerra?"