sábado, 2 de março de 2013

Controles, tacadas e admirações

Acho enervante o facto de haver sempre alguém ao meu lado a enervar-me, a tenatar pôr a sua pata imunda no meu ombro e me tentar dar um daqueles conselhos que se dão aos outros para testar teorias, já que esses conselhos não nos resultam connosco.
Outra das coisas que me enervam é tentarem fazer de gestos minimos realizados por minha pessoa algo de super diferente, uma espécie de comportamento inconformista, como se eu fosse um revolucionário, apesar de ser um revoltado com a vida.
O senhor dador de substância  reparou que eu estava sentado no chão de tijoleira enquanto navegava na rede social, o que contribuiu para a sua maravilhosa admiração, o que me admirou mais. Digamos que já não é o primeiro dia que acontece, mas é de perdoar já que a sua vida é tão ocupada que ele não tem tempo, muitas vezes, de reparar nas pessoas que estão à sua volta, com possiveis depressões e distúrbios mentais e que se esforçam diariamente para descobrir uma bela maneira de, muito provavelmete, acabarem com o sofrimento.
Digamos que foi um dia estranho, já que a outra senhora se lembrou de me mandar uma tacada porque o teatro maravbilhoso em que fiz figura literalmente de palhaço foi ontem , mas a dita senhora jurava a pés juntos que era hoje, e mandou a tacada do tipo: "Se me tivesses dito, eu era capaz de ir!". O facto de eu a ter avisado de todas as outras vezes e ela não ter aparecido paraece ter-lhe um peso na consciência mas preencheu o meu ego dizer-lhe que até a minha mini-minha tinha falado disso ontem.
Vidas alagadas são assim!

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