É verdade, digamos que estive um pouco de tempo fora, a recarregar energias e a deitar um pouco de mau-olhado e piri-piri em algumas comidas para ver se o meu dia assombrado se tornava um pouco mais claro!
Oh pá, já se passou tanta coisa!
Hoje, um maravilhoso dia de neve (mentira!) deu-se uma necessidade de dar conselhos a alguém com problemas pessoais. Problemas com os quais não tenho nenhuma relação, porque nunca estive numa relação! (VIRAM ESTE TROCADILHO TODO JEITOSO? EU É QUE SOU POETA!).
Coitado do moço! Quase a chorar à minha frente. Digamos que a unica relação que mantêmos é de colegas de turma. Ou seja, eu estava a ouvir um quase total desconhecido a falar dos seus problemas de amor! O mais estranho é ter um quase completo desconhecido a falar contigo dos seus problemas!
Retirando exageros e sarcasmos naturais da minha existência, o pobre do moço estava mesmo inconsolavél. Sabes daquelas coisas que só nos aptece acabar com tudo. Ele sentia-se assim. E eu dei-lhe o meu conselho, como bom amigo que eu sou. O gajo é porreiro e tudo e só espero que a situação dele melhore. Eu até lhe disse que o amor é uma merda! É verdade! E também lhe disse que quando precisasse tinha dois ombros amigos. (PAREM DE DIZER: "TENS AQUI UM OMBRO AMIGO. QUÊ? O OUTRO OMBRO É INIMIGO, OU COISA ASSIM?).
Parece que estou numa fase de dar conselhos amorosos, apesar de não perceber nada do assunto e não ter experiência nesse ramo de actividades (OLHA O SARCASMO!)
Preservem os vossos dons de conselheiros. Podem bisbilhotar muita coisa com eles! (HAHAHA!)
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